A história da moeda no Brasil começa no período colonial, quando as trocas eram inicialmente baseadas no escambo. Os indígenas e os colonizadores portugueses trocavam bens como alimentos e utensílios. Contudo, à medida que a colônia se desenvolvia, a necessidade de um meio de troca mais eficiente tornou-se evidente.
Nos primeiros anos, as moedas estrangeiras, como o real português, circulavam no território brasileiro. Essas moedas eram aceitas em diversos tipos de transações, mas a escassez e a dificuldade de circulação geravam problemas para o comércio local. Foi então que os colonizadores buscaram alternativas.
No século XVII, surgiram as primeiras tentativas de cunhagem local. A Casa da Moeda do Brasil foi estabelecida em 1694, na Bahia, e deu início à produção das primeiras moedas próprias, conhecidas como "moedas provinciais". Essas moedas começaram a criar uma identidade monetária distinta para a colônia.
Ao longo dos séculos, diversos sistemas monetários foram adotados. A introdução cruzeiro em 1942 foi uma tentativa de modernizar e estabilizar o sistema de trocas no país. Décadas depois, o cruzeiro passaria por várias modificações, resultando em novas denominações como o cruzeiro novo e o cruzado.
Foi em 1994 que uma mudança significativa aconteceu com o lançamento do real, durante um período de grandes transformações socioeconômicas. O real trouxe maior estabilidade ao país, sendo hoje amplamente aceito e respeitado nos intercâmbios locais e internacionais.
Desde suas origens até os dias atuais, a moeda no Brasil reflete um constante esforço de adaptação e inovação, buscando sempre atender às necessidades da população e do comércio, e se afirmando como um símbolo de identidade nacional.